quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

INIMIGO MEU


Conta-se que certo imperador, quando foi avisado a respeito de uma insurreição que estava se desenvolvendo em uma suas das províncias, disse aos seus chefe militares:
- Vamos. Sigam-me. Destruirei os meus inimigos imediatamente. 
Quando chegaram ao lugar onde se encontravam os rebeldes, o imperador os tratou com tanta brandura e amabilidade que, em gratidão, todos se submeteram a ele voluntariamente.
Aqueles que compunham sua comitiva pensaram que ele ordenaria a imediata execução de todos os que haviam se rebelado contra o seu domínio, mas ficaram grandemente surpreendidos ao vê-lo tratando-os com tanto carinho e afeto. Intrigado com a "humilhante" atitude do soberano e julgando-o um quase covarde, um dos seus generais perguntou:
- É desta forma que Vossa Excelência cumpre sempre a sua ameaça? Não nos disse no início da caminhada que viríamos aqui para vê-lo destruir os seus inimigos?Ora, a única atitude que tomou foi a de anistiá-los com um gesto humanitário. É assim que Vossa Excelência pretende manter seu império, perdoando e premiando os rebeldes com carinho? 
Depois de ouvir atenciosamente a censura do seu general, disse-lhe:
- Sim, lembro-me que prometi solene e decididamente destruir todos os meus inimigos. E agora eu lhe pergunto: você está vendo algum inimigo meu por aqui?


Pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.

Efésios 6.12

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